No centro do fracasso da sua utopia,
Escravos escrevem poemas
Em cemitérios de alegorias
Meu coração envenenado
Pulsa firme apesar dos edemas
Apesar das mentiras
Escrevo o nome dela em minha carne
Feridas são flores escarlates
Que dou para provar meu amor
Carcaças podres de um futuro abisso
Acumulam-se no deserto venéfico
Sobre a gênese de uma tribo
Meu corpo incinerado
Pelo fogo bélico
Ainda é vivo
Guardo uma mecha de seu cabelo perfumado
Um amuleto em meu peito despedaçado
Que guardo para conservar seu calor
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Um comentário:
estilão augusto dos anjos heinhô
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