O TOLO
Eu era um rapaz saudável
E casto. Vivia em uma bolha
E mamãe me amava. Até que
Em um outono conheci os
Seus lábios. Agora desmaio em
Banheiros de locais depravados.
CORO
O amor o deixou insano!
O TOLO
Não mesmo!
O CORO
O amor o deixou insano!
O TOLO
Eu não lembro!
A MOÇA
Eu era uma dama virginal
E delicada. Quando um homem
Surgia, eu logo corava. Até que
Em uma primavera eu conheci
Esse fardo. Agora desperto em
Tavernas e não sei quem está em meus braços.
CORO
O amor a alucinou!
A MOÇA
Isso não é amor!
CORO
O amor a alucinou!
A MOÇA
Não, por favor!
O TOLO
O absinto me enerva e só faço
Bobagens. Pego doenças venéreas
E faço promessas desagradáveis...
A MOÇA
Não me recordo dos seus galanteios,
Temo por sua aparência e te amaldiçôo
Se grávida. Não quero saber de
Promessas, a mim você não é
Mais que um pedaço de carne.
O TOLO
Quantas sutilezas! Pouco me importa
Como me trata! Entre você e “aquelas”
A diferença é que você é de graça!
CORO
O amor os deixou insanos!
A MOÇA
Ah, esqueça!
O CORO
O amor os deixou insanos!
O TOLO
Oh, não!
O CORO
O amor os deixou insanos!
A MOÇA
Por que não me deixa!
O CORO
O amor os deixou insanos!
O TOLO
Não, dessa vez não!
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Um comentário:
Caralho, que louco isso!
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