Solo impróprio para idéias,
A morte é o sono disperso
Vinda do ventre da primavera.
Mas eu me repito quando
Silencio-me diante do apático,
Diante da tragédia.
Qual a metáfora adequada
Para exprimir todo esse
Tempo perdido?
Desejo adestrado, adequado
Ao meu quadro de promessas, ao
Meu peito ardente e carente de trégua.
A ti, eu só peço que venere
As minhas feridas
As minhas batalhas fracassadas
Me redima,
Perdoe-me por não ousar ser este ser.
Sol morno sobre a têmpora,
Cortina suja aparta a multidão
Das minhas seqüelas.
É mais um dia turvo aos olhos daquele
Que não tem pressa, entre tantos
Que passam ser saber que o momento
Acaba de se perder.
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