Perambulando ao redor das mesmas ruas,
Como mariposas bêbadas sempre atraídas
Pelo traiçoeiro brilho artificial do Sol noturno,
Lamentamos a falta de perspectivas na
Repetição de rituais milenares já saturados
De embriaguez sistemática e filosofia etílica.
A mesma noite, revivida inúmeras vezes.
Os mesmos versos declamados em ordem
Aleatória. Milhares de bocas comprimidas
Em um único beijo, disseminando infecções
E os demais efeitos colaterais, visíveis
Apenas sob a luz do dia.
Ela veio
Veio junto ao Sol
Junto ao sereno no lençol
Sereno, eu vejo o fim
Ela veio
Veio com a aurora
Com o perdão pela demora
Perdão por ser assim
Contra a mentira que me versa
Controversa tatuagem
Trago-lhe a imagem
Deste verso que não fiz
Clara em minha mente
Claramente uma inverdade
Delicada crueldade
Cruelmente ela me quis
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