Por mim, silencie meus sonhos
Resfrie meu corpo, não me deixe crer
Por mim, desengane o desejo
Renegue o beijo, faça o amor morrer
Na incerteza eterna que me faz vagar
Na imensa espera de cada olhar
Sussurro o seu nome
Suave como navalha
Por fim, eu não busco consolo
Seu abraço morno de quem não sabe o que quer
Por fim, ignoro o retorno
Os traços de seu rosto esquecerei se puder
Nas longas noites vazias e secas
No horizonte, onde a promessa queima
Sussurro o seu nome
Suave como navalha
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