Vou como um inseto
Em sua direção
Seu calor me cala
Ela me abraça
Com um sorriso de rejeição
Sentado no parapeito
Incerto de onde está o chão
Um velho devaneio
A vista branca
Precede a colisão
A espera da febre
A espera da febre
Quantas horas até o senão?
Envolvido em um cheiro horrendo
De uma repugnante redenção
O sangue na ponta dos dedos
A porta aberta pra qualquer vilão
Avisto minha fuga
Da verdade absoluta
O amor de qualquer puta
Lubrifica meu coração
A espera da febre
A espera da febre
Quantas horas até o senão?
Semeando um campo árido
Te amei calado
E cada movimento
Era uma confissão
Carta de um tarot marcado
Jaz enforcado
O jogo desfeito
Em suas mãos
A espera da febre
A espera da febre
Quantas horas até o senão?